Público prestigiou em peso a Copa Brasil de Voleibol realizado em Jaraguá do Sul.
O evento esportivo ocorreu nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, na gigante Arena Jaraguá.
Dessa vez foram as meninas que representaram o melhor do voleibol brasileiro, mostrando na quadra os motivos pelos quais chegaram nas finais.
Novamente, como fizemos na etapa masculina da Copa Brasil, iremos abordar alguns pontos positivos e negativos não das disputas, mas do contexto.
Saiba mais sobre as finais do masculino: Pontos fortes e fracos da Copa Brasil em Jaraguá do Sul
Como os pontos fortes foram preponderantes, comecemos com os pontos a crescer:
Pontos fracos:
- Sistema de som: o problema persistiu, e quando o microfone era usado a qualidade era de ruim para péssima, não se compreendendo aquilo que o locutor estava falando. Isso, é claro, considerando três locais no anel superior em que passei;
- Lotação: na final realizada no sábado, 1º, era visível que havia mais pessoas que o normal, sendo que o público se utilizou de vários locais indevidos para se acomodar, como as escadarias, por exemplo. Mesmo que houvessem esparsas cadeiras vazias, era possível ver pessoas indo até elas, mas a pessoa que estava sentada ao lado dizia que estava ocupada. Ou seja em uma fotografia pode passar a falsa sensação de que havia lugares suficientes;
- Placar: um dos placares não estava funcionando parcialmente, mostrando o nome dos times, mas não os pontos. Considerando a magnitude do evento, foi uma falha realmente perceptível, que obrigava uma parcela de torcedores a “torcer” o pescoço para olhar o placar que estava atrás e no alto, sendo que em alguns lugares nem mesmo assim podiam ver como estava o resultado. Alguns torcedores, inclusive, encontraram um meio tecnológico para suprir essa carência e não se perder nos pontos.
Pontos fortes:
Comparando com o masculino, muitos se repetiram, como a gratuidade dos ingressos, estrutura, público presente, segurança, educação da torcida e organização como um todo.
Contudo, para a felicidade de quem estava presente, outros aspectos foram melhores, inclusive pontos relacionados como negativos no texto sobre os meninos, :
- Animador: a atuação foi bem discreta, o que melhorou em muito o contexto, pois, devido ao sistema som, o pouco falado não se compreendia;
- Técnico de som: felizmente esqueceu o celular em casa. Força de expressão, mas realmente estava mais sintonizado com a partida. Ainda, seu desempenho foi melhor na semifinal do que na final, principalmente por algumas músicas selecionadas. Mas no geral, da água para o vinho, considerando os jogos do masculino;
- Torcida: bem mais vibrante. Destaque-se alguns torcedores que levaram instrumentos que inundaram o ambiente com o batuque nos dois dias. Isso certamente levou mais empolgação para o cenário.
Arena grita, mas poucos ouvem:
Acredito que deve ser considerada como uma prioridade o tratamento acústica da Arena Jaraguá, ou, no mínimo, tentar modificar o modo como estão expostas as caixas de som, para verificar se a reverberação é menor, como caixa central, de cima para baixo, ou no do anel superior, também do alto para baixo, e não no corredor como hoje acontece.
Se para um evento esportivo o som já deprecia o evento, imaginem então em outros momentos em que a Arena é palco de formaturas, em que a fala é constante!
Por fim:
Intensidade e beleza na Arena Jaraguá! Assim foram os dois dias em que ocorreram as finais do feminino, palco não apenas do melhor voleibol do Brasil, mas também de curvas, sorrisos e de toda a beleza da mulher brasileira! – Que venham outras copas e competições…
Sem esquecer:
Parabéns ao SESC Rio de Janeiro pela conquista da Copa Brasil e à equipe Dentil Praia Clube pela segunda colocação! ;D