Noite quente e apressada de sexta-feira (25), em Jaraguá do Sul. Na Sociedade Cultura Artística – Scar, seria apenas mais um espetáculo com casa cheia, em que pessoas das mais variadas idades prestigiavam mais um espetáculo.
Passados poucos minutos das 20h, o badalo anunciava que a performance já estava para iniciar. As luzes se apagaram e ouviu-se as cortinas se abrindo…
O palco se iluminou, e já de início era possível perceber uma produção diferente, em que som, luz, sombra, movimentos e sorrisos materializavam um mágico momento, desses que ficariam na mente e nos corações de todos aqueles ali estavam presentes, de corpo e alma.
Cada segundo em que os dançarinos da Companhia de Dança Balé Teatro Guaíra, de Curitiba, executaram o “Segundo Sopro”, foi de intenso deslumbramento.
A força descomunal para materializar a leveza nos movimentos, sorrisos tão fáceis que mascaravam perfeitamente a dificuldade do ritmo e da sequência; cada detalhe captado que me faltam palavras para descrever. – Sinto-me um poeta perdido em adjetivos e figuras de linguagem!
O grande final, o inesperado, a chuva que tomou o palco, e cujos artistas mostraram-se impecáveis mais uma vez, lavando a alma com a perfeição, inundando não apenas o palco, mas a platéia com aquela visão idílica. – Bastava um tênue convite para que todos pulassem ao palco e compartilhassem daquele singular momento!
Ao final, aqueles que foram imergidos com a dança de deuses e deusas, emergiram uma onda de aplausos incansáveis até que as cortinas se fecharam.
A noite de sexta-feira, antes quente e apressada, agora era fresca e caminhava a passos lentos, admirando a luz do luar, com um sorriso esboçado em seus lábios.
[…] A noite em que alagou o palco da Scar […]
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