Oh, humanos olhos cruéis!
visões contorcidas pelo aço
cravados em nosso chão,
trilhos que um destino atroz
revelou neste berço anil.
Os verdes sangues escorreram
nesta terra, explorada
por anões dentre gigantes. Destes
os gritos não se ouviam,
era o medo do negro gancho.
Os céus verdes ficaram vazios,
apenas o azul agora se via,
e as errantes aves perdidas
a ode da morte entoavam
em adeus aos galhos da história.
Agora raízes exist’em
recônditas lágrimas do passado
que escassos filhos abraçam.
Histórias de vidas,
perpassadas de sangue,
pela evolução.
