Nome de princesa, rosto, cabelos e olhos de princesa, mas Caroline fez uma escolha, ela escolheu ser guerreira, e em 2013 entrou para a Polícia Militar de Santa Catarina.
Desde então a sua missão foi proteger as pessoas de bem contra aqueles que praticam o mal.
Caroline era guerreira da radiopatrulha na cidade de Chapecó, onde trabalhou com honra e dedicação, chegando a receber o título de policial destaque em 2017.
Em sua vida não encontrou um príncipe, mas sim um guerreiro igual a ela, policial militar, marcos. Eram felizes e faziam planos.
No dia 26 de março de 2018, os dois guerreiros passavam férias no Rio Grande do Norte. À noite, a pizzaria em que estavam foi assaltada por criminosos armados.
Ao saberem que Caroline e marcos eram policiais, mandou ficarem de joelhos.
Contra o coração de Caroline, dois disparos, contra marcos, outros mais.
Caroline morreu na hora, marcos está internado em estado grave.
Caroline, a princesa que escolheu ser guerreira, morreu porque escolheu ser policial militar e lutar contra o mal e proteger as pessoas de bem.
Caroline guerreira, não será lembrada pelos livros de história.
Caroline heroína, mas que não será aclamada e lembrada em manifestações pelo país.
Caroline policial militar, que não terá a sua história contada por mais de 30 segundos por mais de um dia, em um telejornal.
Que marcos e a sua família encontrem conforto.
Que Caroline, a princesa que escolheu ser guerreira, e entrou para a polícia militar, seja lembrada por nós, seus irmãos e irmãs de farda, que escolhemos combater o mesmo mal que ela, que escolhemos proteger a todas as pessoas de bem.