Se você pensa que o refeitório das empresas é apenas um lugar no qual os funcionários se alimentam, saiba que está perdendo uma excelente oportunidade para conhecer pessoas, compartilhar ideias, melhorar e impulsionar a sua empresa.

Obrigação trabalhista? espaço descartável? terceirizável? Veja os motivos para manter e melhorar o espaço no qual seus funcionários realizam refeições, pois ali poderá estar a chave para o crescimento de sua empresa.

Indo além das refeições

O refeitório não é apenas o local em que os membros da empresa satisfazem a necessidade humana de se alimentar, mas é o espaço em que naquele tempo determinado relaxam de suas atividades, abrem suas mentes, raciocinam e trocam ideias, renovando as energias para a próxima etapa do trabalho.

É no refeitório em que os membros de diversos setores se encontram e trocam informações, buscam refletir sobre as ações da empresa, dão sugestões, oferecem críticas ou, simplesmente, falam sobre futebol, política ou qualquer assunto inimaginável.

É o ambiente ideal para os gestores, diretores de uma empresa, sentarem-se junto aqueles que ocupam os mais diversos cargos e executam as mais diversas funções na empresa, pois naquele exato momento estarão sendo iguais, alimentando-se no mesmo local, servindo-se da mesma comida, sentando-se na mesma mesa.

Com isso, os escudos se abaixam e pode ocorrer um diálogo aberto, no qual o gestor pode buscar conhecer a pessoa que está ao seu lado, pode ouvir suas críticas, sugestões, pode, inclusive, repassar informações que possam ser do interesse do funcionário, esclarecendo dúvidas administrativas, por exemplo.

Ou seja, são realmente infinitas as possibilidades de crescimento pessoal e empresarial que os refeitórios ou locais reservador ao cafezinho, ou relaxamento podem proporcionar.

Com isso o gestor sai de sua redoma, expõe-se, e aos poucos adquire a confiança dos demais da empresa, atraindo aliados e, muitas vezes, verdadeiros amigos, que passam a ver o gestor não como chefe, mas como pessoa digna de admiração e amizade.

O clássico chefe e empregado

Imagine, por exemplo, que o chefe chama em sua sala o empregado que trabalha no setor de limpeza e manutenção da empresa, e começa a fazer várias perguntas, como pode melhorar sua rotina dentre outras atividades. Quem acredita que a conversa terá fluidez?

A visão além das garfadas

Agora no refeitório, todas as coisas podem acontecer, e uma sugestão vinda de um subordinado, se ouvida pelo gestor, poderá ser analisada pela equipe técnica e posta em prática, pode melhorar a gestão, otimizar o serviço, ou gerar lucros para a empresa.

Essa fluidez nas relações não ocorre da noite para o dia, muito menos significa que todos os encontros tenham de ser planejados. Dependendo do dia, a pessoa só quer comer mesmo, sem espírito para o diálogo, e cabe a cada um saber identificar isso em seu colega.

Reuniões ou encontros?

É com um bom cafezinho que os encontros empresariais tornam-se campos frutíferos de negociação, são nos almoços e jantares que as parcerias são fortalecidas; em outro norte, são nas reuniões formais e prolongadas que negócios são perdidos, em que o silêncio fala mais alto, em que a hierarquia é mais avassaladora.

Ter e melhorar o espaço destinado às refeições/intervalos, tornando-o um verdadeiro e digno local de relações humanas, esse é o ponto que pode fazer a diferença para o futuro da empresa.

Tornar o refeitório mais humano e agradável: uma pintura que não fira os olhos, um quadro pendurado, sistema de som ambiente com músicas agradáveis, cadeiras adequadas e, é claro, uma refeição equilibrada, são apenas algumas das possibilidades de melhoria.

Um gerente, diretor, proprietário de empresa que ao se alimentar não vai além das garfadas, perde oportunidades pessoais e profissionais, colocando-se em xeque no mar de possibilidades da evolução.

Agora você decide: ter um refeitório de qualidade, é gasto ou investimento?