Há imagens que falam por si mesmas. Esta é uma delas:
A mudança enquanto condição humana de viver e conviver em sociedade. A pessoa que está em constante mutação em sua essência. Esses são fatores que deveriam ser almejados por todos nós, pois somente assim não ficaríamos inertes, estagnados em nossos pensamentos e ações.
Isso soa quase que como uma regra, por isso a primeira pessoa no plural. Se essa não fosse uma constância social, digam-me por que os hábitos são tão difíceis de serem alterados? Guardar coisas velhas é uma epidemia na atualidade. E quando digo “coisas”, quero dizer angústias, medos, antipatias, preconceitos, fobias, e toda uma gama de sentimentos nocivos que causam verdadeiros estragos em corações e pensamentos.
As vicissitudes da vida deveriam nos tornar mais abertos para o mundo, deveriam apurar o nosso olhar e a nossa audição para com o próximo; mas, de certa forma, ocorre o seu contrário, fechamo-nos para o mundo, tornamo-nos sementes que nunca germinarão. Permanecemos na frieza sombria das limitações e barreiras impostas pelo nosso próprio eu.
Assim, todas residência deveria ter pendurada na parede de sua sala uma imagem como essa e, diariamente, antes de dormir e pela manhã, ao se levantar, cada pessoa deveria olhar a imagem, visualizar-se nela e, dessa forma, por alguns instantes, introspectar-se em busca de um significado para a sua própria existência enquanto ser. Esse é apenas um dos caminhos para conseguirmos viver e conviver melhor, buscando tangenciar a melhor maneira de justificar o nosso respirar neste mundo tão humano, para podermos, consequentemente, agir nele.
imagem: http://santapalavra.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html